Treino físico promove aumento de peso em ratos desnutridos sem causar stress oxidativo
Emerson Cruz de Oliveira,
Allan Cristian Gonçalves,
Maísa Silva,
Maria Lúcia Pedrosa,
Marcelo Eustáquio Silva
Affiliations
Emerson Cruz de Oliveira
NUPEB - Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas da UFOP.
CEDUFOP - Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto.
UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Ouro Preto - MG - Brasil.
Allan Cristian Gonçalves
Faculdade Santa Rita de Conselheiro Lafaiete,
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix,
Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte.
Maísa Silva
NUPEB - Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas da UFOP.
Departamento de Medicina/Fisioterapia da Universidade Federal Federal de Juiz de Fora/Campus Governador Valadares.
UFJF - Universidade Federal Federal de Juiz de Fora/Campus Governador Valadares, Governador Valadares - MG - Brasil.
Maria Lúcia Pedrosa
NUPEB - Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas da UFOP.
Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto.
UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Ouro Preto - MG - Brasil.
Marcelo Eustáquio Silva
NUPEB - Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas da UFOP.
Departamento de Alimentos da Universidade Federal de Ouro Preto.
UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Ouro Preto - MG - Brasil
O objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito do exercício no stress oxidativo de ratos desnutridos. Trinta e duas ratas Fischer foram igualmente divididas em Controlo Sedentário (CS), Controlo Treinado (CT), Desnutrido Sedentário (DS) e Desnutrido Treinado (DT). O protocolo de treino consistiu na prática de natação ao longo de trinta minutos contínuos diários, cinco dias por semana durante oito semanas. Os animais do grupo DT apresentaram maior aumento de peso e peso final mais elevado do que os animais do grupo DS. Os valores de superóxido dismutase e sulfidrilas totais não mostraram aumento de stress por efeito do treino, da mesma forma que não foram evidenciados danos hepáticos. Os animais CS e DS apresentaram valores de glicose sérica mais elevados do que os animais CT e DT, respetivamente. Já o teste oral de tolerância à glicose confirmou o aumento significativo apenas para o grupo CS em relação ao CT. Conclui-se que o treino físico provocou o aumento de peso e influenciou o peso final dos animais desnutridos sem aumentar o stress oxidativo no soro e sem modificar a ingestão alimentar ou causar danos hepáticos.