Revista Brasileira de Cancerologia (Dec 2019)

Importância da Prática de Atividade Física para Prevenção do Risco de Cardiotoxicidade: Revisão Sistemática

  • Marcos Vinicius dos Santos Corrêa,
  • Sergio Luiz Soares Marcos da Cunha Chermont,
  • Tatiana Abelin Saldanha Marinho,
  • Mônica Maria Pena Quintão

DOI
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n3.433
Journal volume & issue
Vol. 65, no. 3

Abstract

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Introdução: A cardiotoxicidade pode afetar de forma direta a capacidade funcional, a ventilação pulmonar e a força muscular e, também, de forma indireta, outros órgãos e sistemas. O exercício físico é sugerido como uma estratégia não farmacológica efetiva e de baixo custo para minimizar ou prevenir dano miocárdico associado ao tratamento com antraciclinas. Objetivo: Discutir os efeitos do exercício físico em pacientes com risco para cardiotoxicidade pós-tratamento oncológico com quimioterapia e/ou radioterapia. Método: Realizada pesquisa nas bases de dados SciELO, PEDro e PubMed, nos idiomas português e inglês, por artigos científicos publicados entre 2007 e 2018. Resultados: Foram encontrados 256 abstracts foram selecionados para uma leitura na integra por atenderem aos critérios de inclusão, 25 artigos foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão e somente nove apresentaram associação dos efeitos do exercício na presença de cardiotoxicidade. Conclusão: A melhora do consumo máximo de oxigênio (VO­­2­ max/pico) e da distância percorrida em 6 minutos (DP6M) foi mais evidente no treinamento contínuo e, assim como no exercício resistido, permaneceu por médio e longo prazo. As medidas da DP6M e do VO­­2­ max/pico e de ausência foram os parâmetros indicativos de melhora.

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