Revista Portuguesa de Farmacoterapia (Jun 2014)

FINANCIAMENTO DA INOVAÇÃO DISRUPTIVA

  • Armando Alcobia,
  • António Vaz Carneiro,
  • Carlos Fontes Ribeiro,
  • Carlos Gouveia Pinto,
  • Fátima Falcão,
  • Guilherme Macedo,
  • João Martins,
  • José Aranda da Silva,
  • Manuel Lacerda Cabral

DOI
https://doi.org/10.25756/rpf.v6i2.30
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 2

Abstract

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A Reunião de Reflexão sobre Financiamento da Inovação Disruptiva teve como objetivo debater possíveis formas de avaliação e de financiamento dos medicamentos de grau de inovação disruptiva que assegurem o seu rápido e efetivo acesso ao mercado e aos doentes. De facto, novas opções terapêuticas em determinadas áreas podem constituir uma verdadeira quebra com práticas do passado. Esquemas de tratamento, progressão das doenças e características epidemiológicas podem ser absolutamente revolucionados quando surja uma opção terapêutica que mude radicalmente o curso natural da evolução da doença. São estes casos que entendemos que justificam repensar todo o sistema de avaliação, e também de financiamento, de modo a otimizar todo o benefício potencial que o SNS e os cidadãos podem extrair de determinado fármaco que apresente as características atrás descritas. No decorrer da reunião foram debatidos alguns aspetos relativos aos constrangimentos e estrangulamentos no atual sistema de avaliação e financiamento, tendo sido sugeridas diversas melhorias ao funcionamento do sistema. A reunião contou com a participação ativa e a opinião de todos os intervenientes. Este documento foi objeto de revisão e aprovação por parte dos participantes na reunião, tendo sido a sua redação final o resultado da discussão presencial e de um processo de consulta posterior realizado com o objetivo de elaborar um documento consensual.