Revista Portuguesa de Cardiologia (Jan 2024)
Assessment of subtle cardiac dysfunction induced by premature ventricular contraction using two-dimensional strain echocardiography and the effects of successful ablation
Abstract
Introduction and objectives: We aimed to assess the effects of successful ablation on impaired left ventricular global longitudinal strain (LV-GLS) in patients with frequent premature ventricular contractions (PVCs). We also evaluated the potential risk factors of impaired LV-GLS. Methods: Thirty-six consecutive patients without any structural heart disease, who were treated with radiofrequency (RF) ablation due to frequent PVCs, were included in the study. All patients were evaluated with standard transthoracic and two-dimensional speckle tracking echocardiography. Results: Mean LV-GLS before ablation was 17.3 ± 3.7 and 20.5 ± 2.6 after ablation; the difference was statistically significant (p−16% and those ≤16%. Low PVC E flow/post-PVC E flow and PVC SV/post-PVC SV ratios were associated with impaired LV-GLS. Conclusion: In symptomatic patients with frequent PVCs and normal left ventricular ejection fraction, we observed significant improvement in LV-GLS value following successful RF ablation. Patients with impaired LV-GLS more often display non-ejecting PVCs and post-extrasystolic potentiation (PEP) compared to patients with normal LV-GLS. Resumo: Introdução e objetivos: O nosso objetivo foi avaliar os efeitos de ablação eficaz na deformação longitudinal global do ventrículo esquerdo (LV-GLS) em doentes com extrassístoles ventriculares (PVCs). Também avaliamos os potenciais fatores de risco de LVGLS anormal. Métodos: Trinta e seis doentes consecutivos sem doença cardíaca estrutural tratados com ablação por radiofrequência (RF) devido a PVCs frequentes foram incluídos no estudo. Todos os doentes foram avaliados com ecocardiografia transtorácica com speckle tracking bidimensional (2D-STE). Resultados: Os valores médios de LVGLS antes da ablação foram de 17,3 ± 3,7. Esse valor foi observado como 20,5 ± 2,6 após a ablação e a diferença foi estatisticamente significativa (p−16% e ≤16%. Baixo valor de PVC E flow/post-PVC E flow e PVC SV/post-PVC SV associaram-se com LV-GLS anormal. Conclusão: Em doentes sintomáticos com PVCs frequentes e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) normal, observamos melhoria significativa no valor LV-GLS após ablação por RF bem-sucedida. Doentes com LV-GLS anormal apresentam frequentemente nonejecting PVCs e potencialização pós-extrassistólica (PEP) em comparação com doentes com LV-GLS normal.