Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Dec 2013)

Programa de saúde auditiva em neonatos que permaneceram em UTI e/ou cuidados intermediários

  • Maria Francisca Colella-Santos,
  • Edi Lucia Sartorato,
  • Tatiana Guilhermino Tazinazzio,
  • Maria de Fátima de Campos Françozo,
  • Christiane Marques do Couto,
  • Arthur Menino Castilho,
  • Izilda Rodrigues Machado Rosa,
  • Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima,
  • Sérgio Tadeu Martins Marba

DOI
https://doi.org/10.5935/1808-8694.20130130
Journal volume & issue
Vol. 79, no. 6
pp. 709 – 715

Abstract

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Atriagem auditiva, a identificação e intervenção precoces da perda auditiva possibilitam um bom prognóstico para o desenvolvimento infantil. OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos pelo Programa de Saúde Auditiva em neonatos que permaneceram em Unidade de Terapia Intensiva-UTI. MÉTODO: Estudo de corte transversal prospectivo. A amostra foi constituída por recém-nascidos, internados em unidade neonatal do CAISM/Unicamp, por pelo menos 48 horas, no período de 13 meses. O procedimento utilizado para triagem auditiva foi o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático-Madsen Accuscreen, próximo à alta hospitalar. As crianças que falharam na triagem foram encaminhadas para diagnóstico audiológico, otorrinolaringológico e genético. RESULTADOS: Fizeram a triagem auditiva 84,7% dos neonatos vivos, sendo realizada em 39,7% dos casos após 30 dias de vida. O diagnóstico mostrou que 63,8% das crianças apresentaram audição normal. A incidência da perda auditiva foi de 4%, sendo de 1,4% para perda do tipo neurossensorial, 0,24% com Espectro da Neuropatia Auditiva e 2,2% do tipo condutiva. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a triagem auditiva neonatal não foi universal e nem aplicada, em muitos casos, no primeiro mês de vida. Deve ser realizada antes da alta hospitalar e em de mais de uma etapa. A incidência da perda auditiva foi elevada.

Keywords