Revista Uningá (Dec 2012)
Correlação de exames laboratoriais com a clínica dos pacientes internados com lesão isquêmica do miocárdio em Unidade de Terapia Intensiva
Abstract
O presente estudo objetivou correlacionar a clinica, com os dados laboratoriais, da lesão muscular cardíaca, em pacientes internados com síndrome de angina do peito, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Tupã/SP. Metodologia: Foi um estudo de natureza qualitativa quantitativa onde foram avaliados 25 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 41 a 80 anos. Foram avaliados as enzimas cardíacas, creatinofosfoquinase, CPK, e sua fração CK-MB, colesterol total e suas frações e transaminases e realizada a correlação com a clinica desses pacientes com lesão isquêmica miocardica aguda. Resultados/Discussão: A hipertensão arterial foi o maior fator de risco, seguida pela hereditariedade, sedentarismo e, o tabagismo. Doze (48%) dos pacientes evoluíram para infarto agudo do miocárdio, e 4 (16%) pacientes apresentaram precordialgia de forte intensidade com alterações das suas enzimas cardíacas e sintomas clínicos com mais de 6 horas de evolução até sua internação na Unidade de terapia, Nove (36%) dos pacientes já tinham apresentado sintomas de angina instável, anterior a este estudo.Considerações finais: Foi observado que há correlação entre a clínica e os exames laboratoriais de pacientes internados com síndrome anginosa cardíaca na unidade de terapia intensiva da Santa Casa de Tupã/SP. O fator de risco mais comum foi hipertensão arterial e decorrente do número de pacientes com queixas anteriores a sua admissão nesta unidade de terapia intensiva é fundamental investir na prevenção e conscientização da população em relação aos seus hábitos e estilo de vida, e atividade física. Sendo fundamental assistência de enfermagem no atendimento e no aspecto preventivo desta grave lesão isquêmica cardíaca.