Revista de Administração da UFSM (Aug 2010)

A felicidade em foco – mensurando conceito metafísico para estratégia governamental e recomendações organizacionais HAPPINESS IN FOCUS – MEASURING METAPHYSICAL CONCEPT FOR COUNTRY STRATEGY AND ORGANIZATIONAL RECOMMENDATIONS

  • Daniel Jardim Pardini,
  • Carlos Alberto Gonçalves,
  • Marcos Bacellar de Carvalho

Journal volume & issue
Vol. 3, no. 2
pp. 269 – 287

Abstract

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For Aristotle, Happiness should be ultimate reason for life. Researchers have demonstrated that Happiness is positively correlated with creativity and productivity. So, the subject is relevant for each one as well as for organizations. Bentham's Utility Principle proposed that each people action should be judged according its final contribution to Happiness, whether positive or negative. Now the question of this work arises: are the organizational concepts (e.g.: Innovation, Competitiveness, Sustainability, Quality of Life), so frequent in administration technical literature, "useful" for Happiness? Are they "useful" for people as well as for organizations? The analysis of an interrelationship model proposed, covering such concepts, has positively answered this question. Hume (1741) and Bentham's proposal, in which administrators should take Happiness in account when establishing their government strategy, is very actual.Para Aristóteles, a Felicidade seria a razão última da vida. Pesquisadores demonstraram que ela está positivamente correlacionada com a criatividade e produtividade. Portanto, o tema possui relevância para os indivíduos e as organizações. O Princípio da Utilidade de Bentham (1789) propunha que cada ação dos indivíduos deveria ser julgada pela sua contribuição final à Felicidade, positiva ou negativa. Daí a questão deste estudo: conceitos organizacionais (ex: Inovação, Competitividade, Sustentabilidade, Qualidade de Vida), tão frequentes na literatura técnica sobre administração nas últimas duas décadas, são “úteis” para a Felicidade? E, consequentemente, para os indivíduos e para as próprias organizações? Este trabalho propõe um modelo de relacionamento desses conceitos, cuja análise respondeu afirmativamente a essa questão. A proposta de Hume (1741) e Bentham, para que administradores públicos considerem a Felicidade como referência ao estabelecerem sua estratégia de governo seria, então, muito atual.