Revista de Saúde Pública do Paraná (Dec 2021)

Prevalência de sintomas persistentes em indivíduos infectados pelo novo coronavírus após 30 dias de diagnóstico

  • Michelle Moreira Abujamra Fillis, Dra,
  • Larissa Laskovski, Dra,
  • Josiane Marques Felcar, Dra,
  • Celita Salmaso Trelha, Dra

DOI
https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n4p44
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 4
pp. 44 – 60

Abstract

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Após infecção aguda pelo SARS-CoV 2 os pacientes podem apresentar sintomas persistentes e heterogêneos que afetam órgãos e sistemas. O objetivo foi analisar a persistência de sintomas da COVID-19 após 30 dias do diagnóstico. Estudo transversal incluindo adultos maiores de 18 anos, ambos os sexos, com diagnóstico de COVID-19 em Londrina-PR. A coleta de dados foi por meio de questionário (WhatsApp) abordando aspectos demográficos, estado funcional e sintomas. Foram avaliados 1.021 indivíduos com mediana de idade de 34 [26-44] anos, boa escolaridade, 36,4% tinham comorbidades, e poucos necessitaram de internação. Apresentaram limitação funcional 56,3% dos pacientes e, após um mês, 57,2% apresentavam fadiga e 34,8% dispneia. Mulheres tiveram significativamente mais fadiga 61,7%, dispneia 38,8% e maior limitação funcional 65,3%. Homens tiveram mais internação e maior relato de sintomas. Concluiu-se que 73,5% dos participantes relataram permanência de ao menos um sintoma após 30 dias e os mais prevalentes foram fadiga, anosmia e cefaleia.

Keywords