REGE Revista de Gestão (Jun 2011)

The brazilian water resources law: experience in the State of São Paulo Apuntes sobre la ley brasileña de las aguas: la experienciadel Estado de São Paulo Apontamentos sobre a lei brasileira das águas: a experiência do Estado de São Paulo

  • Michele Aparecida Dela Ricci Junqueira,
  • Carlos César Santejo Saiani,
  • Claudia Souza Passador

Journal volume & issue
Vol. 18, no. 2
pp. 159 – 175

Abstract

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Economic development has always been an important subject in academic and political discussions and concern for sustainable development is increasingly recurrent. In Brazil, an important institutional advance in this direction was the enactment in 1997 of Law no. 9433, known as the Water Resources Law or the Water Law. This law acknowledges water as public property with economic value using the Basin Committee as an instrument to reconcile and adjust uses. This committee promotes decentralization of management while considering the local situation and involving a larger number of actors and social organizations. In this context, the objective of this paper is to discuss the main definitions of Law no. 9433, regarding issues of sustainable development, participation and decentralization of decision making in the public sector. An exploratory study was conducted by a review of pertinent literature and an assessment of the experience in the state of São Paulo. Analysis indicates that the Law, while proposing a decentralized and participatory management, encouraged rationalization of water usage and at the same time generated resources for its management and new investmentsEl desarrollo económico siempre fue tema importante en las discusiones académicas y políticas, y la preocupación con el desarrollo sustentable es cada vez más recurrente. En Brasil, un importante avance institucional en este sentido fue la promulgación en 1997 de la Ley nº. 9.433, conocida como Ley de los Recursos Hídricos o Ley de las Aguas. Esta Ley reconoce el agua como un bien público con valor económico, teniendo el Comité de Cuenca como un instrumento para compatibilizar y adecuar sus usos, y promueve la descentralización de su gestión, considerando la realidad local e involucrando un mayor número de actores y organizaciones sociales. En este contexto, el objetivo del presente trabajo es discutir las principales definiciones de la Ley nº. 9.433, considerando las cuestiones del desarrollo sustentable, de la participación y de la descentralización de la tomada de decisión en el sector público. Para eso, fue realizado un estudio exploratorio mediante una revisión de la literatura especializada sobre el asunto y de una evaluación de la experiencia del Estado de São Paulo. El análisis señaliza que la Ley, al proponer un modelo descentralizado y participativo de administración, incentivó la racionalización de la utilización del agua y, al mismo tiempo, la generación de recursos para su gestión y para nuevas inversionesO desenvolvimento econômico sempre foi tema importante nas discussões acadêmicas e políticas, e a preocupação com o desenvolvimento sustentável é cada vez mais recorrente. No Brasil, um importante avanço institucional nesse sentido foi a promulgação em 1997 da Lei nº. 9.433, conhecida como Lei dos Recursos Hídricos ou Lei das Águas. Essa Lei reconhece a água como um bem público com valor econômico, tendo o Comitê de Bacia como um instrumento para compatibilizar e adequar seus usos, e promove a descentralização de sua gestão, considerando a realidade local e envolvendo um maior número de atores e organizações sociais. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é discutir as principais definições da Lei nº. 9.433, considerando as questões do desenvolvimento sustentável, da participação e da descentralização da tomada de decisão no setor público. Para isso, foi realizado um estudo exploratório por meio de uma revisão da literatura especializada sobre o assunto e de uma avaliação da experiência do Estado de São Paulo. A análise sinaliza que a Lei, ao propor um modelo descentralizado e participativo de gerenciamento, incentivou a racionalização da utilização da água e, ao mesmo tempo, a geração de recursos para a sua gestão e para novos investimentos

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