Revista de Saúde Pública (Jun 2012)

Stressful working conditions and poor self-rated health among financial services employees Condiciones estresantes en el trabajo y peor auto evaluación de salud entre bancarios Condições estressantes no trabalho e pior auto avaliação de saúde entre bancários

  • Luiz Sérgio Silva,
  • Sandhi Maria Barreto

Journal volume & issue
Vol. 46, no. 3
pp. 407 – 416

Abstract

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OBJECTIVE: To assess the association between exposure to adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health among bank employees. METHODS: A cross-sectional study including a sample of 2,054 employees of a government bank was conducted in 2008. Self-rated health was assessed by a single question: "In general, would you say your health is (...)." Exposure to adverse psychosocial working conditions was evaluated by the effort-reward imbalance model and the demand-control model. Information on other independent variables was obtained through a self-administered semi-structured questionnaire. A multiple logistic regression analysis was performed and odds ratio calculated to assess independent associations between adverse psychosocial working conditions and poor self-rated health. RESULTS: The overall prevalence of poor self-rated health was 9%, with no significant gender difference. Exposure to high demand and low control environment at work was associated with poor self-rated health. Employees with high effort-reward imbalance and overcommitment also reported poor self-rated health, with a dose-response relationship. Social support at work was inversely related to poor self-rated health, with a dose-response relationship. CONCLUSIONS: Exposure to adverse psychosocial work factors assessed based on the effort-reward imbalance model and the demand-control model is independently associated with poor self-rated health among the workers studied.OBJETIVO: Analizar la asociación entre exposición a condiciones psicosociales adversas en el trabajo y evaluación mala de la salud entre bancarios. MÉTODO: Se realizó estudio transversal con 2.054 trabajadores de un banco estatal brasileño en 2008. Se utilizó una pregunta simple y directa: "En general, usted diría que su salud es" para chequear como ellos evalúan su estado de salud actual. Las condiciones psicosociales adversas en el trabajo fueron evaluadas por los modelos desequilibrio esfuerzo-recompensa y demanda-control. Informaciones sobre las demás variables independientes se obtuvieron por medio de cuestionario semiestructurado, autoadministrado. La presencia y la magnitud de las asociaciones independientes entre evaluación mala del propio estado de salud y las condiciones psicosociales adversas en el trabajo fueron determinadas por medio de odds ratio obtenidos por regresión logística. RESULTADOS: La prevalencia general de auto evaluación mala de la salud fue de 9%, sin diferencia estadística entre los sexos. La exposición a ambientes de trabajo con alta demanda y bajo control estuvo asociada a la peor auto evaluación de la salud. El mismo fue verificado para trabajadores con desequilibrio esfuerzo-recompensa y comprometimiento excesivo, con gradiente dosis-respuesta. Presencia de soporte social en el trabajo presentó asociación inversa con peor auto evaluación de salud, así como con gradiente dosis-respuesta. CONCLUSIONES: La exposición a factores psicosociales adversos en el trabajo, evaluada por los modelos desequilibrio esfuerzo-recompensa y demanda-control, está asociada de forma independiente a la peor auto evaluación de la salud entre los trabajadores estudiados.OBJETIVO: Analisar a associação entre exposição a condições psicossociais adversas no trabalho e avaliação ruim de saúde entre bancários. MÉTODO: Foi realizado estudo transversal com 2.054 trabalhadores de um banco estatal brasileiro em 2008. Utilizou-se uma pergunta simples e direta: "Em geral, você diria que a sua saúde é" para aferir como eles avaliam seu estado de saúde atual. As condições psicossociais adversas no trabalho foram avaliadas pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle. Informações sobre as demais variáveis independentes foram obtidas por meio de questionário semiestruturado, autoadministrado. A presença e a magnitude das associações independentes entre avaliação ruim do próprio estado de saúde e as condições psicossociais adversas no trabalho foram determinadas por meio de odds ratio obtidos por regressão logística. RESULTADOS: A prevalência geral de auto-avaliação ruim de saúde foi de 9%, sem diferença estatística entre os sexos. A exposição a ambientes de trabalho com alta demanda e baixo controle esteve associada à pior auto-avaliação da saúde. O mesmo foi verificado para trabalhadores com desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo, com gradiente dose-resposta. A presença de suporte social no trabalho apresentou associação inversa com pior auto avaliação de saúde, também com gradiente dose-resposta. CONCLUSÕES: A exposição a fatores psicossociais adversos no trabalho, avaliada pelos modelos desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle, está associada de forma independente à pior auto-avaliação da saúde entre os trabalhadores estudados.

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