Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Sep 2024)

Ablação de Taquicardia Reentrante Nodal Atrioventricular com Crioablação Focal, Comparada com Ablação por Radiofrequência: Experiência em Centro Único

  • Caner Topaloğlu,
  • Francesco Fici,
  • Philippe van de Borne,
  • Uğur Taşkin,
  • Mustafa Dogdus,
  • Serkan Saygi,
  • Istemihan Tengiz

DOI
https://doi.org/10.36660/abc.20230604
Journal volume & issue
Vol. 121, no. 9

Abstract

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Resumo Fundamento A ablação da taquicardia por reentrada nodal atrioventricular (TRNAV) com crioablação é uma alternativa à ablação por radiofrequência (RF) em pacientes devido ao baixo risco de bloqueio atrioventricular total. Um aumento nas recorrências precoces e tardias após a crioablação é relatado como uma desvantagem importante. Objetivos Neste estudo, objetivamos comparar o sucesso do procedimento agudo e as taxas de recorrência em longo prazo de pacientes com TRNAV submetidos a métodos. Métodos Foram incluídos no estudo 73 pacientes com TRNAV: 32 com crioablação e 41 com ablação por RF. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o sucesso agudo do procedimento nos métodos. O procedimento de ablação foi realizado por operador com experiência em arritmologia. A escolha entre RF ou crioablação foi feita no laboratório de eletrofisiologia com base no material já disponível durante o procedimento. Após o procedimento, os pacientes foram avaliados a cada 3 meses durante 2 anos em controle policlínico. O nível de significância adotado na análise estatística foi de 5%. Resultados Os dois grupos de pacientes foram homogêneos. O tempo de fluoroscopia (p<0,001) foi menor, mas os tempos his-átrio (p=0,004) e his-ventricular (p=0,015) foram maiores no grupo crioablação. Não houve diferença significativa em termos de sucesso agudo do procedimento, salto pós-procedimento sem eco único e presença de eco e salto. Conclusões A crioablação requer menos tempo de fluoroscopia e é uma alternativa segura e não inferior à ablação por RF em pacientes com TRNAV. O risco de bloqueio AV é um problema significativo com o uso de energia de RF, tornando-o menos adequado para uso em pacientes jovens e fisicamente ativos.

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