Brazilian Journal of Oceanography (Jan 2010)
Characterization of the Brazilian continental shelf adjacent to Rio Grande do Norte state, NE Brazil
Abstract
This study focuses on the analysis of high-resolution seismic profiles, integrated with sedimentological, echosounder, SRTM and satellite image datasets, of the Brazilian continental shelf adjacent to the Rio Grande do Norte State, NE Brazil. Located in the northeast of Brazil, the State of Rio Grande do Norte is bounded by two main coastal and shelf systems: the eastern coastal-shelf, from the Sagi River to the Touros High, and the northern coastal-shelf, extending from Touros High to Tibau. This shelf represents a modern, highly dynamic mixed carbonate-siliciclastic system characterized by reduced width and shallow depths as compared with other parts of the Brazilian shelf. It has an average width of 40 km, the shelf-break lying at a depth of ~ 60 m. This shelf is subject to the full strength of the westerly South Equatorial current combined with high winds and moderate to high tides and waves. A sharply defined stratigraphic boundary, probably between the Pleistocene and Holocene deposits, is clearly to be observed in the seismic record. Incised-valleys extending from the main river mouths (e.g.the Potengi, Açu, and Apodi) to the shelf break dominate the area investigated and may indicate periods of lower sea level.Este estudo está direcionado ao conhecimento da plataforma continental brasileira adjacente ao Estado do Rio Grande do Norte, NE do Brasil, através da analise de perfis sismicos de alta resolução integrados a dados sedimentológicos, batimétricos, SRTM e imagens de satélites. O Estado do Rio Grande do Norte, localizado no nordeste do Brasil, apresenta dois sistemas costeiros-plataformais: Setor Este, do Rio Sagi (divisa PB-RN) ao Alto de Touros e Setor Norte, do Alto de Touros a Tibau (divisa RN-CE). Esta plataforma representa um sistema plataformal moderno misto (carbonático-siliciclástico), altamente dinâmico. É caracterizado por sua reduzida largura e águas rasas, quando comparado com outras partes da plataforma brasileira. A plataforma apresenta largura média de 40 km e a sua quebra encontra-se a profundidades médias de 60 m. A plataforma é sujeita a ação da corrente sul equatorial, combinada a ventos fortes e variação de maré moderada a alta e/ou ondas. Um limite estratigráfico fortemente definido, provavelmente entre os depósitos Pleistocênicos e Holocênicos, pode ser bem observado e vales incisos, estendendo-se a partir dos principais rios (como por ex., Potengi, Açu e Apodi) dominam a área investigada.
Keywords