Trans/Form/Ação (Jan 2010)

Chomsky e a linguística cartesiana Chomsky and the cartesian linguistics

  • Candice Glenday

DOI
https://doi.org/10.1590/S0101-31732010000100009
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 1
pp. 183 – 202

Abstract

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Este artigo tem por objetivo apresentar e examinar criticamente alguns dos principais argumentos fornecidos pelo linguista norte-americano Noam Chomsky, em favor da tese da origem inata de uma gramática universal, usualmente associada à tradição filosófica racionalista, como constituindo a única explicação possível das características específicas da linguagem humana e de sua aquisição, na mais tenra infância. Serão, por conseguinte, examinadas algumas críticas feitas por Thomas Nagel à tese do assim chamado inatismo biológico de Chomsky e, ao final do artigo, será feita uma defesa dos argumentos de Chomsky em favor de sua tese inatista.This paper intends to present and critically examine some of the main arguments provided by the North-American linguist Noam Chomsky to support the thesis of an innate origin of a universal grammar, which is commonly associated with the rationalist philosophical tradition, as the only possible explanation of the specific features of human language and its acquisition around early childhood. Some criticisms made by Thomas Nagel on Chomsky's so-called biological innatism will be then examined, and at the end of the paper we shall defend Chomsky's arguments in favor of his innatism.

Keywords