Rev Rene (Jan 2018)

Experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar

  • Gilvânia Smith da Nóbrega Morais,
  • Solange Fátima Geraldo da Costa,
  • Jael Rúbia de Sá França,
  • Marcella Costa Souto Duarte,
  • Maria Emília Limeira Lopes,
  • Patrícia Serpa de Souza Batista

DOI
https://doi.org/10.15253/2175-6783.2018193359
Journal volume & issue
Vol. 19
pp. 1 – 8

Abstract

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Objetivo compreender a experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar.Métodos pesquisa qualitativa realizada no ambulatório de um hospital escola com cinco crianças em tratamento quimioterápico. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de entrevista, e a análise dos dados ocorreu à luz da Teoria Humanística de Enfermagem.Resultados os discursos revelaram a compreensão das crianças sobre sua doença e seu tratamento, evidenciando as privações vivenciadas por elas e a situação de desequilíbrio emocional. Brincar, segundo os relatos das crianças, suscitou sentimentos positivos, constituindo uma maneira de o tempo passar mais rápido.Conclusão o tratamento quimioterápico foi considerado ambíguo, sendo uma experiência desagradável, mas necessária para cura. As brincadeiras no serviço de quimioterapia ambulatorial foram uma ferramenta viável para o descontentamento diante da situação vivida, suscitando sentimentos positivos, como felicidade e satisfação.