Revista Uningá (Mar 2015)

NEUROPATIA DIABÉTICA DOLOROSA - ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • RAYSSA TUANA LOURENÇO NASCIMENTO,
  • CRISTIANE BARBIERI LOPES,
  • DANIELLI DA SILVA COTTA,
  • NAYARA LUIZA OLIVEIRA ROCHA DE ALENCAR,
  • ANALINA FURTADO VALADÃO,
  • PATRÍCIA GONÇALVES DA MOTTA

Journal volume & issue
Vol. 43, no. 1

Abstract

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O diabetes mellitus é uma patologia de importância crescente em saúde pública com projeção de chegar a 300 milhões de diabéticos em 2030. Dentre as suas complicações crônicas, ressalta-se a neuropatia diabética, sendo que a lesão neurológica é extensa no paciente diabético, envolvendo amplamente todo o sistema nervoso periférico em seus componentes sensitivo, motor e autônomo. A polineuropatia sensitivo-motora simétrica periférica ou polineuropatia distal é a forma mais frequente de neuropatia diabética, que geralmente tem início lento com sintomas de dormência, formigamento ou queimação principalmente nos membros inferiores. Os critérios mínimos para o seu diagnóstico são duas ou mais anormalidades em um ou mais dos seguintes testes: escore de sintomas de membros inferiores, estudo eletrofisiológico, avaliação quantitativa da sensibilidade (vibratória ou térmica) e estudo autonômico cardiovascular. A complicação crônica do diabetes mellitus pode ocasionar um quadro designado de síndrome do pé diabético que se define como infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica nos membros inferiores.