Revista Brasileira de Enfermagem (Feb 2004)

A criança egressa da terapia intensiva na luta pela sobrevida

  • Ivone Evangelista Cabral,
  • Jaqueline de Jesus da Silva,
  • Danielle de Oliveira Zillmann,
  • Juliana Rezende Moraes,
  • Elisa da Conceição Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-71672004000100007
Journal volume & issue
Vol. 57, no. 1
pp. 35 – 39

Abstract

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As terapias intensivas pediátricas (TIP) têm reduzido significativamente a morbimortalidade infantil e gerado um grupo de crianças com cuidados especiais. Entretanto, no domicílio recebem cuidados de familiares, cujo senso comum não foi formado para atendê-los, interferindo em sua qualidade de vida e nas freqüentes re-internações hospitalares. Conhecer o egresso da terapia intensiva é ir além da sobrevida, é oferecer também melhor qualidade de vida. Neste sentido, desenvolvemos o método epidemiológico investigando, em duas instituições públicas do Rio de Janeiro, o tempo e número de internação, tipo e quantidade de diagnóstico, entre 1994 e 1999, cujas crianças estavam na faixa de 29 dias a 12 anos. Os resultados apontam que 6,3% (85) das 1355 crianças internadas foram consideradas com necessidades especiais, tiveram até 09 reinternações que consumiram até 60 dias de suas vidas. A cada internação somava-se um a dois diagnósticos àquele de base, evidenciando uma cronificação do estado da criança.

Keywords