Reflexão (Feb 2024)
A TEORIA DOS SINAIS NA IDADE MÉDIA
Abstract
Durante o período helenístico, houve uma acirrada polêmica entre estóicos e epicuristas sobre o status ontológico do sinal. Os estóicos entendiam que o sinal funcionava como uma proposição (lekton), mas os epicuristas entendiam que se tratava de uma coisa sensível. Mais especificamente, os estóicos sustentavam que o sinal funcionava como uma antecedente capaz de revelar uma consequente em uma proposição condicional. Desse modo, dizer que a fumaça é sinal de fogo é se comprometer com a veracidade da condicional: “Se há fumaça, então há fogo”. E assim sendo, a proposição simples: “Há fogo’' pode ser deduzida da proposição simples: “Há fumaça”, mediante modus ponens.