Este artigo analisa elementos da minissérie A cura (Globo, 2010) inserindo-os no quadro das narrativas fantásticas produzidas pela televisão brasileira na primeira década do século XXI. Presente na ficção televisiva brasileira, sobretudo a partir de meados da década de 1970, a narrativa fantástica (TODOROV, 2008) teve papel preponderante na constituição de um estilo de narrar e de um acabamento estético genuinamente brasileiros na televisão (BORELLI, 2001).