Revista Ciencias de la Salud (May 2016)

Qualidade científica das provas de campo para o cálculo do VO2máx. revisão sistemática

  • Angélica María García García,
  • Santiago Ramos Bermúdez,
  • Oscar David Aguirre

DOI
https://doi.org/10.12804/revsalud14.02.2016.09
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 02

Abstract

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Objetivo: Estabelecer a qualidade científica das provas de campo utilizadas para calcular o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) em adultos sãos não treinados. Materiais e métodos: se revisou sistematicamente a literatura científica publicada em espanhol, inglês e português, entre 1943 e 2013, sobre provas diagnósticas para calcular o VO2máx através de provas de campo, com o propósito de sintetizar os resultados e estabelecer quais são as que melhor se correlacionam com a medição direta (ergoespirometria). Foram consultadas as bases de dados MedLine, PubMed, ProQuest, Ovid, Hinari, Ebsco e BVS. Seguiram-se as recomendações do Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions 2006. Resultados: Inicialmente 952 artigos, dos quais depois do processo de descarte encontramos dez que cumpriam com todos os requisitos. As provas de campo analisadas que se correlacionam bem com o protocolo de laboratório são: o umtt (1984) com r = 0,99, qcst e 1000m para homens r = 0,95; o rwft para homens r = 0,93; 1,000m para mulheres e 1,5M r = 0,86; qcst para mulheres r=0,83 e rwft para mulheres r = 0,74; para adultos o umtt r = 0,96 e 20m-SRT r = 0,9. Conclusões: Dado o coeficiente de validez e o SEE, é possível utilizar provas de campo para calcular rápida e economicamente o VO2máx em adultos sãos não treinados. Segundo idade, sexo, condição física e patologias se recomendam diferentes provas de campo.

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