Revista de Saúde Pública (Aug 2009)
Factors associated to quality of life in active elderly Factores asociados a la calidad de vida en ancianos activos Fatores associados à qualidade de vida em idosos ativos
Abstract
OBJECTIVE: To analyze whether quality of life in active, healthy elderly individuals is influenced by functional status and sociodemographic characteristics, as well as psychological parameters. METHODS: Study conducted in a sample of 120 active elderly subjects recruited from two open universities of the third age in the cities of São Paulo and São José dos Campos (Southeastern Brazil) between May 2005 and April 2006. Quality of life was measured using the abbreviated Brazilian version of the World Health Organization Quality of Live (WHOQOL-bref) questionnaire. Sociodemographic, clinical and functional variables were measured through crossculturally validated assessments by the Mini Mental State Examination, Geriatric Depression Scale, Functional Reach, One-Leg Balance Test, Timed Up and Go Test, Six-Minute Walk Test, Human Activity Profile and a complementary questionnaire. Simple descriptive analyses, Pearson's correlation coefficient, Student's t-test for non-related samples, analyses of variance, linear regression analyses and variance inflation factor were performed. The significance level for all statistical tests was set at 0.05. RESULTS: Linear regression analysis showed an independent correlation without colinearity between depressive symptoms measured by the Geriatric Depression Scale and four domains of the WHOQOL-bref. Not having a conjugal life implied greater perception in the social domain; developing leisure activities and having an income over five minimum wages implied greater perception in the environment domain. CONCLUSIONS: Functional status had no influence on the Quality of Life variable in the analysis models in active elderly. In contrast, psychological factors, as assessed by the Geriatric Depression Scale, and sociodemographic characteristics, such as marital status, income and leisure activities, had an impact on quality of life.OBJETIVO: Analizar si la calidad de vida de ancianos activos y saludables puede ser influenciada por estado funcional, características sociodemográficas y por parámetros psicológicos. MÉTODOS: Estudio con muestra de 120 ancianos activos participantes de dos universidades abiertas a la tercera edad, en las ciudades de Sao Paulo y Sao José dos Campos (Sureste de Brasil), entre 2005 y 2006. La calidad de vida fue medida utilizando la versión brasilera y reducida de World Health Organization Quality Of Life (WHOQOL-bref). Las variables sociodemográficas, clínicas y funcionales fueron medidas por medio del Mini Mental State Examination, Geratric Depresión Scale, Functional Reach, One Leg Balance Test, Timed Up and Go Test, Six-Minute Walking Test, Human Activity Profile y cuestionario complementario. Fue realizada el análisis descriptivo simple, el coeficiente de correlación de Pearson, la prueba T para muestras no relacionadas, el análisis de varianza, el análisis de regresión lineal y el cálculo del factor de inflación de la varianza. El nivel de significancia para todas las pruebas fue fijado en 0,05. RESULTADOS: El análisis de regresión lineal mostró relación independiente y sin colinearidad entre los cuatro dominios del WHOQOL-bref y síntomas depresivos evaluados por la Geriatric Depresión Scale. No poseer vida conyugal implicó mejor percepción en el dominio social; desarrollar actividades de ocio y poseer renta superior a cinco salarios mínimos implicó mejor percepción en el dominio del medio ambiente. CONCLUSIONES: El estado funcional no fue capaz de influenciar el comportamiento de la variable calidad de vida en los modelos de análisis en ancianos activos, al contrario de los factores psicológicos evaluados por la Geriatric Depresión Scale y de las características sociodemográficas como estado civil, renta y práctica de actividades de ocio.OBJETIVO: Analisar se a qualidade de vida de idosos ativos e saudáveis pode ser influenciada por estado funcional, características sociodemográficas e por parâmetros psicológicos. MÉTODOS: Estudo com amostra de 120 idosos ativos participantes de duas universidades abertas à terceira idade, nas cidades de São Paulo e São José dos Campos (SP), entre 2005 e 2006. A qualidade de vida foi mensurada utilizando a versão brasileira e reduzida do World Health Organization Quality Of Life (WHOQOL-bref). As variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais foram medidas por meio do Mini Mental State Examination, Geriatric Depression Scale, Functional Reach, One Leg Balance Test, Timed Up and Go Test, Six-Minute Walking Test, Human Activity Profile e questionário complementar. Foi realizada a análise descritiva simples, o coeficiente de correlação de Pearson, o teste T para amostras não relacionadas, a análise de variância, a análise de regressão linear e o cálculo do fator de inflação da variância. O nível de significância para todos os testes foi fixado em 0,05. RESULTADOS: A análise de regressão linear mostrou relação independente e sem colinearidade entre os quatro domínios do WHOQOL-bref e sintomas depressivos avaliados pela Geriatric Depression Scale. Não possuir vida conjugal implicou melhor percepção no domínio social; desenvolver atividades de lazer e possuir renda superior a cinco salários mínimos implicou melhor percepção no domínio meio ambiente. CONCLUSÕES: O estado funcional não foi capaz de influenciar o comportamento da variável qualidade de vida nos modelos de análise em idosos ativos, ao contrário dos fatores psicológicos avaliados pela Geriatric Depression Scale e das características sociodemográficas como estado civil, renda e prática de atividades de lazer.