Revista Portuguesa de Cardiologia (Dec 2022)

Secondary mitral regurgitation: Maintaining coherence with the American Society of Echocardiography grading guidelines, which proportionality concept best predicts prognosis in the real world?

  • João Presume,
  • Pedro Lopes,
  • Pedro Freitas,
  • Francisco Albuquerque,
  • Carla Reis,
  • Eduarda Horta,
  • Liliana Marta,
  • Sara Guerreiro,
  • Marisa Trabulo,
  • João Abecasis,
  • Pedro de Araújo Gonçalves,
  • Manuel Almeida,
  • Manuel Canada,
  • Miguel Mendes,
  • Maria João Andrade,
  • Regina Ribeiras

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 12
pp. 1025 – 1032

Abstract

Read online

Introduction: Proportionality of secondary mitral regurgitation (sMR) may be a key factor in deciding whether a patient may benefit from mitral intervention. The aim of this study was to evaluate the prognostic value of two different concepts of proportionality and assess their ability to improve MR stratification proposed by the American Society of Echocardiography (ASE) guidelines. Methods: We conducted a retrospective analysis in patients with reduced left ventricular ejection fraction (LVEF) (0.14; b) Lopes et al. – disproportionate sMR whenever measured EROA>theoretical EROA (determined as 50%×LVEF×LVEDVMitralVTI). Primary endpoint was all-cause mortality. Results: A total of 572 patients (69±12 years; 76% male) were included. Mean LVEF was 33±9%, with a median left ventricular end-diastolic volume of 174 mL [136;220] and a median effective regurgitant orifice area of 14 mm2 [8;22]. During mean follow-up of 4.1±2.7 years, there were 254 deaths. There was considerable disagreement (p0.14; b) Lopes et al. – sMR desproporcional quando o EROA medido>EROA teórico (determinado por 50%×LVEF×LVEDVMitralVTI). O endpoint primário foi mortalidade por qualquer causa. Resultados: Foram incluídos 572 pacientes (69±12 anos; 76% sexo masculino). LVEF média foi de 33±9%, com um LVEDV mediano de 174 mL [136;220] e um EROA mediano de 14 mm2 [8;22]. Após um follow-up médio de 4,1±2,7 anos, ocorreram 254 mortes. Verificou-se marcada discordância (p<0,001) entre ambas as fórmulas: de entre 96 doentes com sMR desproporcional pelo modelo de Lopes, 46 (48%) foram considerados proporcionais pela fórmula de Grayburn; de entre os 62 doentes com sMR desproporcional pelo modelo de Grayburn, 12 (19%) foram considerados proporcionais pelo modelo de Lopes.Em análise multivariável, apenas a definição de desproporcionalidade descrita por Lopes manteve valor prognóstico independente (HR 1,5; 95%CI 1,07–2,1, p=0,018) e melhorou a estratificação de risco pela classificação da sMR da ASE. Conclusão: De entre as duas fórmulas disponíveis para definição sMR desproporcional, apenas o modelo de Lopes demonstrou valor prognóstico independente e melhorou a estratificação de risco proposta pelas guidelines da ASE.

Keywords