Ciência e Agrotecnologia (Aug 2008)

Eficiência de Chrysoperla externa (Hagen, 1861)(Neuroptera: Chrysopidae) no controle de Myzus persicae (Sulzer, 1776) (Hemiptera: Aphididae) em pimentão (Capsicum annum L.) Efficiency of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) in the Myzus persicae (Sulzer, 1776) (Hemiptera: Aphididae) population reduction in sweet pepper (Capsicum annum L.)

  • Leonardo Rodrigues Barbosa,
  • César Freire de Carvalho,
  • Brígida Souza,
  • Alexander Machado Auad

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-70542008000400012
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 4
pp. 1113 – 1119

Abstract

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Avaliou-se a eficiência de larvas de primeiro ínstar de Chrysoperla externa no controle Myzus persicae em pimentão, em experimentos realizados em câmara e sala climatizadas a 25 ± 1ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Larvas de C. externa recém-eclodidas foram liberadas em discos foliares, contendo 5; 10 ou 20 ninfas do afídeo, acondicionados em placas de Petri. Em um segundo experimento, larvas do predador foram liberadas nas proporções 1:5, 1:10 e 1:20, em plantas inoculadas com 60; 100 e 140 ninfas do pulgão. O potencial predatório de C. externa nos discos foliares foi influenciado pela densidade inicial do pulgão. A eficiência do predador nas densidades de 5; 10 e 20 pulgões foi de 100%; 96,7% e 79,3%, respectivamente. A eficiência das larvas em eliminar as populações do pulgão nas plantas de pimentão variou em função do tempo. Na proporção 1:5, a eliminação das ninfas ocorreu entre um e dois dias após a liberação do predador, enquanto nas proporções 1:10 e 1:20 o período de quatro dias não foi suficiente para que os pulgões fossem eliminados. As larvas de C. externa quando liberadas nas três proporções promoveram reduções na população de M. persicae, se comparada à testemunha. No entanto, nas proporções 1:5 e 1:10 o predador se mostrou mais eficiente.The efficiency of Chrysoperla externa first instar larvae in the control of Myzus persicae in sweet pepper was evaluated in experiments conducted in climatic chamber and room at 25 ± 1ºC, 70 ± 10% RH and 12h photophase. C. externa newly emerged larvae were released in sweet pepper foliar discs containing 5; 10 or 20 aphid nymphs, putted in Petri dishes. In a second experiment, predator larvae were released in 1:5, 1:10 and 1:20 proportions in sweet pepper plants inoculated with 60; 100 and 140 aphids nymphs. The C. externa predatory potential in the foliar discs was affected by aphid initial density. The predator efficiency in 5; 10 and 20 aphid densities was 100%; 96,7% and 79,3%, respectively. The larvae efficiency in eliminating aphids populations in sweet pepper plants range as a result of the time. In 1:5 proportion the nymphs elimination occurred between one and two days after the predator release, while in 1:10 and 1:20 proportions four days were not sufficient to the aphids elimination. C. externa larvae released in the three proportions promoted reductions in M. persicae population when compared to the control. The proportions 1:5 and 1:10 the predator was more efficient.

Keywords