Galicia Clínica (Dec 2021)

Insuficiencia Cardíaca: una Enfermedad Maligna- Conclusiones del Estudio REFERENCE

  • Mário Barbosa,
  • Andreia Matos,
  • Manuel Bicho,
  • Luiz Menezes Falcão

DOI
https://doi.org/10.22546/63/2453
Journal volume & issue
Vol. 82, no. 4
pp. 196 – 201

Abstract

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Abstract Aims Heart failure (HF) short-term prognosis persists poor. We studied the rate of short-term readmission due to HF, short-term all-cause mortality and end of follow-up all-cause mortality. Material and Methods We assessed patients admitted with acute HF in class III or IV of NYHA. Univariate Cox proportional hazard model was performed. Results We followed 65 patients for a median of 13.7 (Q1-Q3 6.7-18.9) months. The 30-day post-discharge readmission rate was 13.8%, the 90-day post-discharge readmission percentage was 33.8% and year readmission rate 61.5%. The 30-day mortality rate was 10.8% and 90-day mortality was 18.5%. Year mortality rate was 36.9% and 40% of the patients were deceased by the end of the follow-up. Length of stay (LOS) correlated with short-term readmission in the general population (HR: 1.022, 95% CI: 1.009-1.036, P-value<0.001) and in Heart Failure with Reduced Ejection Fraction patients (HFrEF) (HR: 1.029, 95% CI: 1.008-1.050, P-value=0.006). The number of hospitalizations correlated with short-term readmission in the general population (HR: 1.543, 95% CI: 1.224-1.945, P- value<0.001) and in the Heart Failure with Mid-Range Ejection Fraction subgroup (HFmrEF) (HR: 2.814, 95% CI: 1.075-7.365, P- value=0.035). In the Heart Failure with Preserved Ejection Fraction (HFpEF) subgroup both the LOS per specific admission (HR: 1.063, 95% CI: 1.006-1.123, P value=0.030) and the accumulated LOS for all admissions (HR: 1.051, 95% CI: 1.008-1.095, P value=0.019) were associated with end of follow-up mortality. Conclusions Our findings corroborate the assumption that HF has a poor short-term prognosis. Patients hospitalized longer or repeatedly face a worse outcome. Resumo Introdução A insuficiência cardíaca (IC) tem um mau prognóstico a curto prazo. Estudámos as taxas de readmissão precoce por IC, mortalidade global precoce e mortalidade global no fim do seguimento. Material e Métodos Avaliámos doentes internados por IC descompensada em classe III ou IV de NYHA. Utilizou-se o modelo Univariate Cox proportional hazard. Resultados A mediana de seguimento dos 65 doentes foi 13.7 (Q1-Q3 6.7-18.9) meses. A taxa de readmissão aos 30 dias pós-alta foi 13.8%, aos 90 dias pós-alta foi de 33.8% e a anual foi 61.5%. A mortalidade aos 30 dias pós-alta foi 10.8%, 18.5% aos 90 dias, a anual foi 36.9% e no fim do seguimento 40%. A demora média correlacionou-se com a readmissão precoce na população geral (HR: 1.022, 95% CI: 1.009-1.036, P-value<0.001) e no subgrupo fração de ejeção reduzida (HR: 1.029, 95% CI: 1.008-1.050, P-value=0.006). O número de internamentos foi um marcador de mau prognóstico para readmissão precoce na população geral (HR: 1.543, 95% CI: 1.224-1.945, P- value<0.001) e no subgrupo fração de ejeção intermédia (HR: 2.814, 95% CI: 1.075-7.365, P- value=0.035). No subgrupo fração de ejeção preservada a demora média por internamento (HR: 1.063, 95% CI: 1.006-1.123, P value=0.030) e a demora média acumulada de todos os internamentos (HR: 1.051, 95% CI: 1.008-1.095, P value=0.019) correlacionaram-se com a mortalidade no fim do seguimento. Conclusões Os nossos resultados corroboram o conceito de que o prognóstico a curto prazo da IC é reservado. Os doentes com internamentos prolongados ou com vários internamentos tiveram pior prognóstico.

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