Ornamental Horticulture (Jun 2007)

Germinação e desenvolvimento inicial in vitro de Acanthostachys strobilacea (Bromeliaceae) em diferentes concentrações de sacarose na presença e ausência de luz.

  • Fernanda Gonçalves Duval,
  • Daniel Barros Fagundes,
  • Carlos Alexandre Gomes Ribeiro,
  • Gleicy Pereira,
  • Lucas Rocha Gomes,
  • Luciano de Souza Vespoli,
  • Rodrigo Nascimento Fagundes

DOI
https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1631
Journal volume & issue
Vol. 13

Abstract

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Bromélias são plantas monocotiledôneas de hábitos terrestres, rupícolas, saxícolas ou epífitas, pertencentes à família Bromeliaceae. As bromélias têm recebido atenção de um número cada vez maior de pesquisadores e colecionadores. A importância econômica das bromélias está na sua crescente utilização em projetos paisagísticos, por causa da beleza de suas flores, resistência e praticidade no manuseio, além de formar um micro habitat para diversos tipos de organismos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e desenvolvimento inicial in vitro da espécie Acanthostachys strobilacea da subfamília Bromelioideae em diferentes concentrações de sacarose na presença e ausência de luz. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia do Instituto de Biociências (InBio) da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), Barbacena - MG. As sementes foram lavadas com detergente comercial em água corrente e desinfestadas em álcool 70% por 1 minuto, em seguida, no hipoclorito de sódio 1% por 20 minutos. Foi inoculada uma semente por frasco em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) acrescido de 2 g/L de carvão ativado, 6 g/L de ágar e sacarose nas concentrações de 0; 2; 3 e 6% com pH ajustado para 5,8. O experimento foi conduzido em sala de crescimento com temperatura 25 ± 1ºC e fotoperíodo de 16 horas de luz, com a intensidade luminosa de 2500 Lux. Utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado e o teste de Scott-Knott a nível significância de 5% para a comparação das médias. Foram 8 tratamentos, sendo 4 na presença de luz e 4 na ausência de luz com 6 repetições em cada. A avaliação do experimento foi procedida 30 dias após a inoculação das sementes, analisando os parâmetros: taxa de germinação; massa fresca; número de raízes e de folhas; comprimento da plântula (parte aérea + raiz), parte aérea e raiz. Em seis dias, a germinação (emissão da radícula) ocorreu em todos os frascos nos tratamentos com 0% de sacarose. Oito dias após a inoculação 100% das sementes germinaram, tanto no claro quanto no escuro. Considerando a presença e ausência de luz nos tratamentos, os parâmetros: número de raízes, comprimento de raiz, de parte aérea e das plântulas não houve diferença significativa. Maior número de folhas e massa fresca foram obtidos na presença de luz. Nos tratamentos com variações de sacarose, a concentração de 6% foi prejudicial para o desenvolvimento inicial, obtendo resultados inferiores nos parâmetros: massa fresca; comprimento da plântula, da raiz e da parte aérea, para os demais parâmetros não houve diferença significativa entre os tratamentos. Concluiu-se que a sacarose não foi essencial para a germinação de sementes de A. strobilacea e a presença de luz mostrou os melhores resultados para a formação das plântulas.

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