Motriz: Revista de Educacao Fisica (Jun 2013)

Consumo de oxigênio de pico em idosas: comparação entre valores medidos e previstos

  • Ricardo Moreno Lima,
  • Martim Bottaro,
  • Suliane Beatriz Rauber,
  • Sérgio Rodrigues Moreira,
  • Rodrigo Luiz Carregaro,
  • Jonatas de França Barros,
  • Ricardo Jacó Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/S1980-65742013000200010
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 2
pp. 325 – 334

Abstract

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O objetivo deste estudo foi comparar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) mensurado por meio de teste de esforço e os obtidos por equações preditivas. Participaram deste estudo 116 idosas (66,7 ± 5,8 anos), que realizaram teste ergoespirométrico em esteira. Os valores de VO2pico também foram estimados pela equação do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e equação de Foster. As comparações foram realizadas por meio da ANOVA para medidas repetidas. A relação entre valores da esteira e equações foi examinada pelo coeficiente de Pearson e método de Bland e Altman. As equações do ACSM e Foster superestimaram significantemente o VO2pico medido (p<0,001; diferença média de 6,9 e 2,7 ml.kg-1.min-1, respectivamente), sendo que a equação ACSM gerou valores superiores aos de Foster (p<0,05). Houve correlação positiva entre o valor do teste e o das equações (r=0,70; p<0,01), mas uma correlação negativa entre idade e VO2pico (r=-0,31; p=0,001). Os achados demonstram que para idosas, equações ergométricas comumente usadas superestimam o VO2pico em relação aos mensurados pela ergoespirometria, apontando para cautela quando da classificação da aptidão cardiorrespiratória por testes ergométricos.

Keywords