Revista Brasileira de Terapia Intensiva (Aug 2009)

Controle glicêmico em terapia intensiva 2009: sem sustos e sem surpresas Glucose control in critically ill patients in 2009: no alarms and no surprises

  • Melissa Pitrowsky,
  • Cassia Righy Shinotsuka,
  • Márcio Soares,
  • Jorge Ibrain Figueira Salluh

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-507X2009000300012
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 3
pp. 310 – 314

Abstract

Read online

Na última década o controle glicêmico em pacientes críticos foi alvo de grande polêmica. Apesar de ter sido amplamente implementado na prática médica, os grandes estudos randomizados controlados obtiveram resultados bastante conflitantes, pois além de controlar a hiperglicemia, foi identificada a necessidade de se evitar os riscos da hipoglicemia, evento potencialmente grave nessa população. Dessa forma, o presente artigo se propõe a rever e avaliar de forma crítica os estudos publicados sobre controle glicêmico em terapia intensiva, propondo um novo alvo glicêmico (150 mg / dl) que seja capaz de minimizar os malefícios da hiperglicemia e ao mesmo tempo minimizar os riscos potenciais do uso de insulina de forma intensiva.Glucose control is a major issue in critical care since landmark publications from the last decade leading to widespread use of strict glucose control in the clinical practice. Subsequent trials showed discordant results that lead to several questions and concerns about benefits and risks of implementing an intensive glucose control protocol. In the midst of all recent controversy, we propose that a new glycemic target -150mg/dl) should be aimed. This target glucose level could offer protection against the deleterious effects of hyperglycemia and at the same time keep patient's safety avoiding hypoglicemia. The article presents a critical review of the current literature on intensive insulin therapy in critically ill patients.

Keywords