Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção (May 2017)

Estudo coproparasitológico e epidemiológico de crianças e manipuladores de alimentos durante 3 anos em uma creche da Paraíba

  • Laís Rodrigues Dias,
  • Iasmin Freitas Pimentel Pequeno,
  • Ulanna Maria Bastos Cavalcante,
  • Camila Ribeiro da Silva,
  • Caliandra Maria Bezerra Luna Lima,
  • Francisca Ines de Souza Freitas

DOI
https://doi.org/10.17058/reci.v7i2.7981
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 2
pp. 90 – 95

Abstract

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Justificativa e Objetivos: Estima-se que infecções intestinais causadas por helmin¬tos e protozoários afetem cerca de 3,5 bilhões de pessoas, causando enfermidades em aproximadamente 450 milhões ao redor do mundo, a maior parte destas em crianças. O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo coproparasitológico e epidemiológico em crianças e manipuladores de alimentos em uma creche de uma cidade da Paraíba, avaliando-se os dados coletados durante os anos de 2013, 2014 e 2015. Metodologia: Foram distribuídos coletores fecais e aplicou-se um questionário epidemiológico para cada participante. O material coletado foi analisado através do método de sedimentação espontânea de Hoffmann. Resultados: Dentre as 278 amostras analisadas, 55,7%, ou seja, 155 estavam infectadas com, pelo menos, uma espécie de enteroparasito; O ano de 2013 demonstrou maior prevalência, tendo como variáveis significativas: água para beber e presença de caixa d’água com tampa. A faixa etária mais acometida foi a de 1-10 anos, cujos principais parasitas encontrados foram: Ascaris lumbricoides, Giardia lamblia, Endolimax nana e Entamoeba histolytica/dispar. Conclusão: Fica evidente a necessidade de implementação de medidas de saneamento básico e de atividades educativas em saúde nas creches, visando orientar aqueles que direta ou indiretamente lidam com as crianças, melhorando a qualidade de vida de todos. Palavras-chave: Crianças; Creches; Enteroparasitos.