CSOnline (Jul 2020)

“Eu acho que crescendo nós vemos certos corpos e certas raças tendo mais exposição e atenção e você pensa: ‘Ah isso que é beleza, com isso que você precisa se parecer.’.”

  • José Rodolfo Lopes da Silva

DOI
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2020.30787
Journal volume & issue
no. 31

Abstract

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O presente artigo busca problematizar as formas que sujeitos homossexuais vêm aprendendo, em meio a discursos, negociações, disputas e resistências, a (re)construir suas subjetividades, desejos e se organizar enquanto sujeitos em uma sociedade em que a heterossexualidade é ensinada como a norma. Através da análise de um episódio da série virtual What The Flip, em que dois usuários do Grindr discutem sobre suas experiências no aplicativo de encontros amorosos/sexuais, convido a reflexão de como diferentes processos sócio-histórico-culturais vêm administrando e produzindo a sexualidade desses indivíduos. A cultura vem tomando dimensões em nossa sociedade e sendo considerada também como constitutiva das identidades, dos sujeitos e de suas subjetividades. Produções que tragam discursos que abarquem diversidades e diferentes narrativas possibilitam que sejamos educados com outras histórias e ações sejam realizadas para que processos sejam pensados e (re)construídos no online e offline. Como abordagem teórica para a discussão trago contribuições das Ciências Sociais, Educação e de Michel Foucault.

Keywords