Holos (Dec 2019)

APLICAÇÃO PREVENTIVA E CURATIVA DE FUNGICIDAS PARA CONTROLE DA HELMINTOSPORIOSE EM MILHO

  • Juliane Nicolodi Camera,
  • Jana Koefender,
  • Diego Pascola Golle,
  • Eduardo Fiorin Flores,
  • Rafael Pivotto Bortolotto,
  • André Schoffel,
  • Carolina Cardoso Deuner

DOI
https://doi.org/10.15628/holos.2019.6467
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 0
pp. 1 – 10

Abstract

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O controle químico das doenças é uma das medidas de controle mais utilizadas, principalmente quando se objetiva o controle rápido e preciso. O objetivo deste trabalho foi verificar o comportamento de diferentes grupos químicos de fungicidas quando aplicados de forma preventiva e curativa visando controle da helmintosporiose do milho. Os fungicidas utilizados foram propiconazol, azoxistrobina, ciproconazol + azoxistrobina e benzovindiflupir + azoxistrobina e protioconazol + trifloxistrobina. O híbrido utilizado foi Pioneer P1630H suscetível à Exserohilum turcicum. Utilizou-se uma suspensão 20x103 esporos mL-1, as plantas foram inoculadas por aspersão no estádio V4 (quarta folha expandida, apresentando colar, lígula e aurícula visíveis). O delineamento experimental foi blocos casualizados, com três repetições. No experimento preventivo as plantas foram inoculadas nos dias 1, 4, 8, 10, 16, 19 e 22. No controle curativo as aplicações de fungicidas foram nos dias 1, 4, 6, 11, 14, 17 e 20. Avaliou-se a severidade (%), eficiência de controle e área da lesão. Os fungicidas protioconazol + trifloxistrobina, ciproconazol + azoxistrobina e azoxistrobina mostraram-se eficientes por até 21 dias após a inoculação de E. turcicum. Os fungicidas propiconazol e benzovindiflupir + azoxistrobina foram eficientes para o controle de E. turcicum. O fungicida protioconazol + trifloxistrobina apresentou a menor taxa de expansão de lesão de E. turcicum quando aplicado curativamente enquanto que o fungicida benzovindiflupir + azoxistrobina apresentou a maior taxa de expansão de lesão de E. turcicum.

Keywords