Arquivos de Gastroenterologia (Sep 2009)

A critical analysis of studies assessing L-ornithine-L-aspartate (LOLA) in hepatic encephalopathy treatment Uma análise crítica dos estudos de avaliação do L-ornitina-L-aspartato (LOLA) no tratamento da encefalopatia hepática

  • Patrícia Coelho de Soárez,
  • Ana Cláudia Oliveira,
  • Jorge Padovan,
  • Edison Roberto Parise,
  • Marcos Bosi Ferraz

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-28032009000300019
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 3
pp. 241 – 247

Abstract

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CONTEXT: Experimental and clinical studies suggest that LOLA may have a favorable influence on hepatic encephalopathy due to the effect on the reduction of ammonia, and improvement of the symptoms and laboratory findings. OBJECTIVES: To evaluate and to critically analyze the efficacy and/or effectiveness results of the use of LOLA when compared to placebo in the treatment of hepatic encephalopathy. DATA SOURCES: LILACS, SciELO, MEDLINE, PubMed database and Cochrane Collaboration Register of Controlled Trials were searched from 1966 to September of 2006. The review has included all the randomized controlled double-blind clinical trials performed in humans in English language. RESULTS: Four studies published between 1993 and 2000 were selected and reviewed. LOLA was showed as being able to reduce hyperammonemia in patients with hepatic encephalopathy, when compared to patients in the placebo group. CONCLUSIONS: Although the trials have shown efficacy of LOLA in reducing hyperammonemia of hepatic encephalopathy, sufficient evidence of a significant beneficial effect of LOLA on patients with hepatic encephalopathy was not found. The studies performed in this area were small, with short follow-up periods and half of them showed low methodological quality.CONTEXTO: Estudos experimentais e clínicos sugerem que a L-ornitina-L-aspartato pode ter uma influência favorável na encefalopatia hepática em virtude do seu efeito na redução da amônia, e melhora dos sintomas e achados laboratoriais. OBJETIVOS: Avaliar e analisar criticamente os estudos de eficácia e/ou efetividade do uso de L-ornitina-L-aspartato quando comparado com placebo no tratamento da encefalopatia hepática. FONTES DE INFORMAÇÃO: Foram pesquisadas as bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE, PubMed e o Registro de Ensaios Controlados da Colaboração Cochrane no período de 1966 até setembro de 2006. A revisão incluiu todos os ensaios clínicos controlados randomizados, duplo-cego, em seres humanos, no idioma inglês. RESULTADOS: Foram selecionados e revisados quatro estudos publicados entre 1993 e 2000, que mostraram que a L-ornitina-L-aspartato foi capaz de reduzir a hiperamonemia em portadores de encefalopatia hepática, quando comparados ao grupo que utilizou placebo. CONCLUSÕES: Embora os estudos tenham demonstrado eficácia da L-ornitina-L-aspartato em reduzir a hiperamonemia da encefalopatia hepática, não foi encontrada evidência suficiente que a L-ornitina-L-aspartato tenha um efeito clínico benéfico significativo em pacientes com encefalopatia hepática. Os ensaios realizados neste campo foram pequenos com períodos curtos de acompanhamento e a metade deles com baixa qualidade metodológica.

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