Revista Digital do Laboratório de Artes Visuais (Aug 2016)

Margens de leitura e escrita

  • Silas Borges Monteiro

DOI
https://doi.org/10.5902/1983734823518
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 2

Abstract

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O gesto de ler-escrever é tomado aqui como objeto e problema. É analisado pelos conjuntos conceituais: 1) a arquiescritura deste duplo ler-escrever encontra no termo escrileitura sua melhor operação: aqui, apresentado e experimentado; 2) com a noção de margens, o gesto de ler-escrever é mostrado em sua estruturalidade - uma estrutura sem centro, sem origem, disponível à disseminação de sentidos -, suplementaridade - como o remetimento de um signo ao outro, como crítica à noção de complementação de sentido, contra a ideia de uma identidade textual - e iterabilidade - pois um texto é sempre o nascimento do novo, assim como sua leitura, fazendo com que a escrileitura seja esse gesto de criação, que se dá sempre pela segunda vez -; 3) os indecidíveis são entendidos como operadores que respondem às questões próprias do espaço, onde o ler-escrever se movimentam, argumentando que a lógica da suplementaridade atua aditivamente e não por exclusão.

Keywords