Austral Comunicación (Jun 2021)
Restrições da publicidade infantil na América do Sul
Abstract
A publicidade é tida pelos seus críticos como uma das principais vilãs da sociedade contemporânea. A maior parte dos males decorrentes do consumo desenfreado é atribuída a publicidade, pois é considerada a grande “promotora” e impulsionadora do consumo capitalista. As crianças são apontadas como um público frágil aos apelos publicitários por não possuírem um senso crítico formado e serem facilmente persuadidas. Seus defensores, por sua vez, argumentam que a publicidade é uma realidade de uma sociedade da qual ela faz parte, e proibir a publicidade infantil seria tirar a autoridade dos pais sobre a decisão do que é melhor para seus filhos. A presente pesquisa, nesse sentido, teve como objetivo avaliar, por meio da análise de conteúdo (Bardin, 2011), a autorregulamentação publicitária voltada ao público infantil nos países da América do Sul que possuem um código de autorregulamentação publicitária (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai). Percebe-se que, de acordo com o contexto sul-americano e os Códigos Deontológicos analisados, o Brasil encontra-se em um estágio mais avançado na normatização da publicidade infantil sobre os demais. A Argentina, Chile e Colômbia encontram-se em um nível intermediário, Peru em um nível pré-intermediário e o Uruguai em um nível básico.
Keywords