Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Dec 2010)

BRAF mutations in cutaneous melanoma: no correlation with histological prognostic factors or overall survival Mutações BRAF em melanomas cutâneos: nenhuma correlação com fatores prognósticos e sobrevida global

  • Juliana Elizabeth Jung,
  • Thomas M. Falk,
  • Martina Bresch,
  • Jorge Eduardo Fouto Matias,
  • Almut Böer

DOI
https://doi.org/10.1590/S1676-24442010000600009
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 6
pp. 487 – 493

Abstract

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INTRODUCTION: Molecular biology techniques allow identification of molecular markers such as BRAF and c-Kit gene mutations in melanomas. Studies on genetic alterations in melanomas of South-American patients are sparse. OBJECTIVES: To identify the incidence of BRAF and c-Kit gene mutations in primary cutaneous melanomas in Brazilian patients and to evaluate pathogenetic and prognostic implications of these mutations correlating them with clinical and histopathological data. MATERIAL AND METHODS: Ninety-six surgical specimens of primary cutaneous melanoma and 15 corresponding metastasis were analyzed using TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR) assays. RESULTS: In comparison with the medical literature, a relatively low frequency of BRAF mutation in primary (39%) and metastatic (40%) melanomas and complete absence of c-Kit gene mutations were demonstrated. BRAF mutations arose at an early stage during melanoma progression and were not involved in the transition of thin ( 1 mm) melanomas. BRAF mutations are related to patients' younger age and to the pattern of sun exposure, although there was no correlation with any histological prognostic factor or overall survival. CONCLUSION: The identification of both BRAF and c-Kit mutation is not a suitable prognostic indicator in the Brazilian population. Moreover, the relatively low frequency of BRAF mutations brings into question if it actually plays a key role in melanoma pathogenesis.INTRODUÇÃO: Técnicas de biologia molecular permitem a identificação de marcadores moleculares como mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas. Estudos de alterações genéticas em pacientes sul-americanos são escassos. OBJETIVOS: Identificar a incidência de mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas cutâneos primários em uma série de pacientes brasileiros e avaliar as implicações patogenéticas e prognósticas dessas mutações, correlacionando-as com dados clínicos e histopatológicos. MATERIAL E MÉTODOS: Noventa e seis espécimes cirúrgicos de melanomas cutâneos e 15 metástases correspondentes foram analisados por meio da técnica TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR). RESULTADOS: Uma frequência relativamente baixa de mutações BRAF em melanomas cutâneos primarios (39%) e metastáticos (40%) em comparação com os dados da literatura e ausência de mutações c-Kit foi demonstrado. Mutações BRAF surgiram em um estágio inicial da progressão do melanoma e não foram envolvidas na transição de melanomas finos ( 1 mm). Essas mutações estavam presentes em pacientes mais jovens e se correlacionaram com o padrão de exposição solar dos pacientes estudados, mas não houve correlação com nenhum fator prognóstico histológico ou sobrevida global dos mesmos. CONCLUSÃO: A identificação de ambas as mutações (BRAF e c-Kit) não servem como indicadores de prognóstico na população brasileira. Além disso, a baixa frequência de mutações BRAF encontrada neste estudo nos faz questionar se essa mutação realmente tem papel-chave na patogênese do melanoma.

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