Clinics (Jan 2007)

How much information do medical practitioners and endocrinologists have about diabetic retinopathy? Quanta informação os médicos gerais e endócrinologistas tem sobre retinopatia diabética?

  • Rony Carlos Preti,
  • Fábio Saraiva,
  • João Artur Trein Junior,
  • Walter Y. Takahashi,
  • Maria Elizabeth Rossi da Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S1807-59322007000300011
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 3
pp. 273 – 278

Abstract

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OBJECTIVE: The objective of this study was to use a questionnaire to evaluate knowledge concerning diabetic retinopathy among the physicians present at the 12th Latin American Congress on Diabetes held in São Paulo, Brazil, September 2004. METHODS: A questionnaire about their experience and management of patients with diabetes mellitus and the ophthalmologic examination was administered to 168 endocrinologists attending the meeting. RESULTS: Among the 168 physicians, only 36.9% correctly referred patients with diabetes type 1 to an ophthalmologist, whereas 86.9% referred patients with the type 2 disorder as recommended by the American Academy of Ophthalmology. Regarding the correct indication for screening for diabetic retinopathy, more physicians who had received their degree less than 5 years previously implemented this practice (54.8%), as opposed to those who had received their MD 20 years or more ago (22.6%). Regarding their experience in funduscopy during their specialty training, 52.4% claimed to have experience, but only 21.4% of those interviewed performed this examination on their patients. According to 84.5% of the interviewees, the fundus examination influenced their clinical treatment program. CONCLUSION: Our study demonstrates that medical knowledge among medical practitioners and endocrinologists on preventive measures and periodicity of diabetic retinopathy examinations appears to be far from ideal for diabetes type 1, but satisfactory for diabetes type 2. Therefore, refresher courses emphasizing the correct management of diabetic patients are necessary, because the social and economic impact of retinopathy is significant.OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar através de questionário o conhecimento dos médicos presentes no 12º Congresso Latino Americano de Diabetes Realizado em São Paulo Brasil, Setembro de 2004. MATERIAIS E MÉTODOS: Através de um questionário aplicado a 168 especialistas em endocrinologia presentes no 12º Congresso Latino Americano de Diabetes realizado São Paulo - Brasil em Setembro de 2004, os autores interrogaram sobre a experiência e conduta em relação à Retinopatia Diabética e ao exame oftalmológico. RESULTADOS: Dos 168 médicos, apenas 36,9% encaminhavam corretamente ao oftalmologista os pacientes com diabetes do tipo 1, enquanto 86,9% o faziam de acordo com a Academia Americana de Oftalmologia para os diabéticos do tipo 2. Quanto ao correto encaminhamento dos pacientes para exame de fundo de olho: os médicos com tempo de formação inferior a cinco anos foram os que mais realizam esta prática (54,8%), comparados àqueles com 20 ou mais anos (22,1%). Quanto à experiência em fundoscopia durante a especialização, embora 52,40% afirmassem possuir experiência, apenas 21,4% dos entrevistados realizavam fundo de olho em seus pacientes. Para 84,5% dos entrevistados, o exame de fundo de olho influenciava o tratamento clínico sistemico. CONCLUSÃO: O estudo demonstra que o conhecimento médico das medidas preventivas e de periodicidade do exame da Retinopatia Diabética apresenta-se distante do ideal, para diabéticos tipo 1 e satisfatória para diabéticos tipo 2. Médicos graduados ate 5 anos apresentaram maior porcentagem de correto encaminhamento. A presença de retinopatia diabética no exame de fundo de olho influencia o tratamento clinico sistêmico da maioria dos médicos entrevistados.

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