Educação: Teoria e Prática (Jan 2012)
Reformas Educacionais: consequências para os sistemas e para os trabalhadores em educação
Abstract
O presente artigo aborda as consequências das reformas educacionais, ocorridas a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, na educação básica. Essas reformas foram elaboradas sem a participação social, fazendo com que haja ainda no país um elevado número de pessoas não alfabetizadas, um grande percentual de analfabetos funcionais, a não universalização do atendimento escolar, baixa qualidade do aprendizado e uma escola com dificuldades de cumprir o papel de preparar o cidadão para a vida e o trabalho. Além disso, as políticas educacionais levaram um longo tempo, após a Constituição, para serem aprovadas e não atenderam às reivindicações e expectativas dos trabalhadores da educação. Contudo, nos últimos três anos houve mudanças na estrutura da educação brasileira levando a alguns avanços; mas, ainda, há desafios a serem superados. O autor conclui chamando a atenção para a importância da participação, organização e intervenção das entidades organizadas dos movimentos sociais para que os desafios presentes na educação sejam superados e esta esteja no rumo certo.