Revista Uningá (Sep 2019)
DISTÚRBIOS MOTORES RELACIONADOS AO MAL DE PARKINSON E A DOPAMINA
Abstract
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela depleção da dopamina, morte dos neurônios dopaminérgicos da substância negra da via nigroestriatal e presença de inclusão neurofibrilares nos neurônios ativos. A substância negra esta interconectada com todas as regiões do cérebro, estas recebem inervações glutamatérgicas e enviam projeções diretas e indiretas, modulando a atividade dos neurônios dopaminérgicos, assim, a perda de dopamina no estriado causa alterações químicas monoaminérgicas levando ao aumento e diminuição da atividade neuronal nas áreas motoras do córtex cerebral. Este estudo tem por objetivo compreender a relação dos neurônios dopaminérgicos com os sintomas clínicos na doença de Parkinson, investigar a disfunção fisiológica e apontar as alterações morfológicas do sistema nervoso central. Foi realizada uma pesquisa descritiva do tipo revisão bibliográfica, através de documentos disponíveis nas bases de dados: LILACS, SCIELO, PUBMED e Google Acadêmico, utilizando-se os seguintes descritores: doença de Parkinson, dopamina, gânglios da base e neurônios dopaminérgicos. Foram selecionados documentos que incluíssem: dissertações, teses, artigos e livros que abordassem o tema, entre os anos de 2008 a 2018, disponíveis na integra nos idiomas português e inglês. Revisamos como a dopamina se adéqua no SNC e os prejuízos causados devido sua disfunção na doença de Parkinson. De forma geral, este estudo mostra a importância do equilíbrio fisiológico entre as vias neuronais, estabelecendo a relação das estruturas cerebrais com os neurotransmissores responsáveis pelo planejamento e execução do movimento juntamente com as alterações físicas que ela provoca.