Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (Jul 2022)
Análise de resto ingestão em uma unidade hospitalar obstétrica na cidade de Quixadá-CE
Abstract
Objetivou-se avaliar o resto ingestão de refeições servidas a pacientes em uma unidade obstétrica de um hospital do município de Quixadá, Ceará. Durante 10 dias foi realizada a análise de resto ingestão em uma unidade de obstetrícia, a qual comporta 24 leitos. O resto ingestão foi obtido calculando-se a razão, expressa em porcentagem, entre o peso da refeição rejeitada, abatendo-se o peso dos ossos e o peso da refeição distribuída. Calculou-se o percentual de resto ingestão da refeição de cada paciente, obtendo-se, posteriormente, a média diária e pôr fim a média dos 10 dias. Foram considerados como valores aceitáveis de índice de resto ingestão resultados iguais ou inferiores a 20%, limite tolerável para populações enfermas. Ao avaliar o índice de resto ingestão verificou-se que na maioria dos dias, o percentual foi inferior a 20%. A média de resto ingestão dos 10 dias, foi 17,6%, destacando-se como aceitável. Ao avaliar a per capita de resto ingestão observou-se uma variação de 42,7g a 128,6 g e uma média 75,6g. Foi verificada uma ausência de padronização na pesagem das refeições, pelo fato de a unidade ainda não trabalhar com padronização de cardápios. Os níveis aceitáveis de resto ingestão na maioria dos dias analisados indica que o desperdício de alimentos no local não é alto. Contudo, o controle diário de resto ingestão deve ser incentivado, objetivando menores custos para a instituição redução de danos ao meio ambiente.