Revista de Saúde Pública (Dec 2013)

Raca e mortalidade cerebrovascular no Brasil

  • Paulo Andrade Lotufo,
  • Isabela Judith Martins Bensenor

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047004890
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 6
pp. 1201 – 1204

Abstract

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Sendo desconhecidas as taxas de mortalidade cerebrovascular segundo raça no Brasil, foram coletadas informações de óbitos de 2010 do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas as taxas de mortalidade cerebrovascular, ajustadas por idade (por 100 mil), com intervalo de confiança de 95%, por sexo e raça/cor de pele. A diferença entre brancos, pardos e negros foi significativa para homens, com taxas, respectivamente, de 44,4 (43,5;45,3), 48,2 (47,1;49,3) e 63,3 (60.6;66,6); e para mulheres, com taxa, respectivamente, de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) e 51,0 (48,6;53,4). Em conclusão, a mortalidade cerebrovascular no Brasil é maior entre negros.

Keywords