Reflexão & Ação (Jan 2010)

Retrato do branco racista e anti-racista / Portrait of white racist and anti-racist

  • Lourenço Cardoso

Journal volume & issue
Vol. 18, no. 1
pp. 46 – 76

Abstract

Read online

Na literatura científica de maneira geral as pesquisas sobre a branquitude têm se restringido em investigar a branquitude crítica, deixando de lado a branquitude acrítica. Abranquitude crítica refere-se ao indivíduo ou grupo branco que desaprovam publicamente o racismo. Enquanto que a branquitude acrítica refere-se a branquitude individual ou coletiva que sustenta o argumento em prol da superioridade racial branca. Este artigo possui a preocupação em salientar a importância de distinguirmos a branquitude crítica e a branquitude acrítica. O que pode parecer apenas uma simples distinção pode nos levar a analisar com maior atenção e profundidade o crescimento e fortalecimento de grupos neonazistas e membros da Ku Klux Klan: grupos que representam dois significativos exemplos da expressão da branquitude acrítica.Abstract In the Brazilian and international academic research on whiteness usually reduces the whiteness critical, not investigating the whiteness uncritical. The whiteness criticism refers to the individual or group of whites who disapprove publicly racism. The uncritical whiteness refers to a person or group that argues in favor of white racial superiority. This article takescare to point out the importance of distinguishing the whiteness critical and whiteness uncritical. Because what may appear to be only a “simple distinction” in fact can lead us to look more carefully on the growth and strengthening of groups of neo-Nazis and members ofthe Ku Klux Klan. White individuals and groups that represent two significant examples of the expression of whiteness uncritical.

Keywords