Cadernos de Saúde Pública (Sep 1996)

Duration of day-care attendance and acute respiratory infection Tempo de permanência na creche e infecção respiratória aguda

  • Sandra Costa Fuchs,
  • Rita de Cássia Maynart,
  • Lenara Ferreira da Costa,
  • Adriana Cardozo,
  • Rejane Schierholt

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-311X1996000300002
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 3
pp. 291 – 296

Abstract

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Day-care attendance accounts for an increased frequency of acute respiratory infections (ARI), in numbers of both episodes and hospitalizations. In addition to day-care exposure, risk factors include age, siblings, and crowding. The purpose of this study was to investigate a possible association between duration of day-care exposure and ARI. A cross-sectional study was carried out to compared ARI rates for children exposed to day care and children cared for at home. Children with at least one parent working in a hospital were sampled from the hospital-run day-care center and those cared for at home. An acute respiratory infection was defined as the presence of two or more signs or symptoms in the previous two weeks. Children exposed to the day-care center for 12 to 50 hours a week had a three to five times greater risk of developing ARI than those staying at home. This risk was assessed independently, taking socioeconomic status, age, and number of siblings into account. Risk of respiratory illness and day-care attendance has been described elsewhere, but this study presents original findings related to duration of exposure. With a view towards reducing risk of ARI, improvements should be made in institutional day-care centers in Brazil, where family day care is still not available.A freqüência à creche associa-se com maior número de episódios de infecção respiratória e hospitalizações. Além da creche, a idade, a presença de irmãos e a aglomeração do ambiente são outras características identificadas como fatores de risco. Neste estudo investigou-se a associação entre infecção aguda do trato respiratório (IRA) e o número de horas que a criança permanecia na creche. Investigou-se a prevalência de IRA entre crianças freqüentadoras da creche e entre aquelas cuidadas em casa através de um estudo transversal. Selecionou-se a amostra entre filhos de funcionários de um hospital com disponibilidade de creche. Infecção respiratória foi definida pela presença de pelo menos dois sinais ou sintomas ocorridos nas duas últimas semanas. Crianças expostas à creche por 12 a 50 horas semanais apresentaram um risco aproximadamente três a cinco vezes maior de ter uma infecção respiratória aguda. Este efeito mostrou-se independente do nível sócio-econômico dos pais, da presença de irmãos e da idade da criança. Outros estudos caracterizaram o risco decorrente da exposição à creche, contudo neste detectou-se o efeito relacionado a permanência prolongada. Alternativas como as creches familiares americanas são pouco difundidas em nosso meio, portanto, deve-se buscar meios de minimizar o risco de IRA nas instituições tradicionais.

Keywords