Ciência Animal Brasileira (Feb 2024)

Parede celular de levedura em dieta para codornas japonesas na fase de postura em diferentes densidades de criação

  • Marcílio José Vieira,
  • Michele de Oliveira Mendonça,
  • Rithiely Andrade Zopelaro,
  • Juliano de Souza Amaral,
  • Jean Kaique Valentim,
  • Eduardo Dias da Silva,
  • Luiz Fernando Teixeira Albino

Journal volume & issue
Vol. 25

Abstract

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Objetivou-se mensurar o desempenho zootécnico e a qualidade de ovos de codornas japonesas alojadas sob diferentes densidades e alimentadas com rações contendo parede celular de levedura (PCL). Foram utilizadas 576 codornas japonesas (Coturnix japonica) com 43 semanas de idade e 76% de postura, com peso inicial de 158,50 ± 5,41 g distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3 x 2 (três níveis de PCL: 0; 500 e 750 g.ton-1 e duas densidades de alojamento: 81,5 e 92,4 cm2/ave), com seis repetições de 17 e 15 codornas por unidade experimental, respectivamente. Foram avaliados: consumo de ração, produção de ovos/ave/dia, produção de ovos/ave alojada, produção de ovos comercializáveis, massa de ovos, conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos e viabilidade das aves; peso do ovo, peso específico, porcentagem de gema, de albúmen e de casca e espessura da casca. Não houve interação entre os níveis de inclusão de PCL e densidade de alojamento para os parâmetros avaliados, exceto para peso do ovo. Codornas alojadas em gaiolas com 92,4 cm²/ave alimentadas com 500 g.ton-1 de PCL apresentaram maior peso do ovo. A espessura de casca foi influenciada de forma independente pela densidade de alojamento, a menor densidade (92,4 cm²/ave) promoveu maior espessura de casca. A inclusão de 500 g.ton-1 de PCL na ração de codornas japonesas alojadas sob densidade de 92,4 cm²/ave melhora o peso dos ovos e a espessura da casca.