Atenção às necessidades espirituais na prática clínica de enfermeiros
Lucila Castanheira Nascimento,
Fabiane Cristina Santos de Oliveira,
Tabatha de Freitas Moreira Santos,
Raquel Pan,
Milena Flória-Santos,
Willyane Andrade Alvarenga,
Semiramis Melani Melo Rocha
Affiliations
Lucila Castanheira Nascimento
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Fabiane Cristina Santos de Oliveira
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Tabatha de Freitas Moreira Santos
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Raquel Pan
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Milena Flória-Santos
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Willyane Andrade Alvarenga
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Semiramis Melani Melo Rocha
Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
Ao considerar a integralidade do cuidado, é necessário que os enfermeiros sistematizem o cuidado espiritual e proponham intervenções nessa dimensão aos seus pacientes. Objetivo: analisar a compreensão do enfermeiro acerca do cuidado espiritual e a sua experiência na promoção desse cuidado aos pacientes na prática clínica. Método: pesquisa descritiva, com análise qualitativa dos dados, desenvolvida com 17 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, as quais foram analisadas mediante análise de conteúdo qualitativa. Resultados: os enfermeiros identificaram a necessidade de intervenção na dimensão espiritual dos seus pacientes e consideraram importante atender a essa necessidade, porém eles apresentaram dificuldades em oferecer esse cuidado. Falta de conhecimento e organização do processo de trabalho foram dificuldades citadas para a não realização do cuidado espiritual e para a priorização dos cuidados físicos. Aponta-se, ainda, que o cuidado espiritual, quando oferecido, não foi sistematizado. Conclusão: esta pesquisa apresenta potencial para suscitar discussões quanto à formação do enfermeiro para o oferecimento do cuidado espiritual, além de demonstrar suas dificuldades e facilidades para a prestação de tal cuidado no cotidiano do trabalho da enfermagem. DOI: 10.5294/aqui.2016.16.2.6