Fronteiras (Jun 2014)
PASSADOS PRESENTES: UMA ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO “QUE BOM TE VER VIVA”
Abstract
Este artigo analisa, a partir do documentário “Que bom te ver viva” (1989), dirigido por Lúcia Murat, questões relacionadas às memórias de experiência de um grupo de mulheres ex-militantes das esquerdas revolucionárias brasileiras, que sofreram e sobreviveram à tortura física e psicológica durante suas prisões, ocorridas entre as décadas de 1960 e 1970. Nesse período o Brasil vivia sob a égide de um regime de ditadura civil-militar. Trata-se, sobretudo, de um esforço por compreender, através de reflexões e relações entre História e memória, como essas mulheres lidam com suas experiências traumáticas.