Ciência Animal Brasileira (Jan 2019)

INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE CO2 E DO TIPO DE INCUBADORA SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E MORFOMETRIA CARDÍACA DE FRANGOS DE CORTE

  • Jovanir Ines MUller Fernandes,
  • Anete Rorig,
  • Camila de Souza Oro,
  • Daiane Horn,
  • Heloísa Laís Fialkowski Bordignon,
  • Janaína Furlanetto de Mello

DOI
https://doi.org/10.1590/cab20135197
Journal volume & issue
Vol. 20
pp. 1 – 11

Abstract

Read online

O objetivo do trabalho foi avaliar incubadoras de estágio múltiplo e único e diferentes níveis de CO2 sobre o desempenho, número e diâmetro das fibras musculares, morfometria cardíaca e rendimento de carcaça de frangos de corte. Foram incubados 2.520 ovos férteis em um delineamento inteiramente ao acaso, distribuídos em quatro níveis de CO2 (4.000, 6.000, 8.000 e 10.000ppm) em incubadoras de estágio único durante os primeiros dez dias de incubação e um tratamento controle utilizando uma incubadora de estágio múltiplo, totalizando cinco tratamentos com 504 ovos em cada um. Após a eclosão, 1.050 pintos machos foram alojados de acordo com o delineamento utilizado no incubatório. A hipercapnia aplicada nos primeiros 10 dias de incubação afetou o ganho de peso e a conversão alimentar dos pintos na primeira semana de vida, no entanto, esses efeitos não foram mantidos até o final do período de criação. Não houve efeito de incubadoras ou da hipercapnia sobre a morfometria muscular e cardíaca. Houve maior rendimento de coxas das aves na idade de abate oriundas de incubadoras em estágio único com até 6.000 ppm de CO2, quando comparadas à incubação em máquinas de estágio múltiplo. Esse efeito pode ser atribuído à maior vascularização induzida pela hipercapnia precoce.Palavras-chave: desempenho produtivo, embrião, hipercapnia, hipóxia.

Keywords