Ciência Animal Brasileira (Jun 2021)

Uso da galactose na vitrificação de sêmen ovino em palhetas

  • Márcio Calixto Matias,
  • Allan Rodolf Ribeiro Cézar,
  • Juliana Carla Cavalcanti Marques,
  • Fernanda Karla Ataide da Silva,
  • Vitória Nayreli Freire Gonçalves Sandes,
  • Diogo Ribeiro Câmara

Journal volume & issue
Vol. 22

Abstract

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A vitrificação de espermatozoides é uma técnica que apresenta grande potencial para criopreservação de material genético, e sua eficácia tem sido superior aos métodos convencionais em algumas espécies. No entanto, existem poucos estudos sobre sua eficiência com sêmen ejaculado de carneiros e o uso da galactose como crioprotetor extracelular durante a vitrificação. Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da galactose (0,01 M), associada ou não ao glicerol (3% e 7%), em meio comercial (Steridyl® - controle), na criopreservação de espermatozoides de carneiros pelo método de palhetas, comparando o método clássico de congelação e a vitrificação. Ejaculados de seis carneiros da raça Dorper em idade reprodutiva foram coletados com vagina artificial, aliquotados, diluídos individualmente (100 × 106 espermatozoides/mL) nos meios testados, envasados em palhetas de 0,25 mL e submetidos à congelação clássica ou vitrificação. Foram analisadas a cinemática, morfologia, morfometria, viabilidade, integridade física e funcional da membrana espermática. A congelação clássica obteve melhores resultados de motilidade total e progressiva do que a vitrificação nos quatro extensores testados, uma vez que as amostras vitrificadas não apresentaram motilidade pós-reaquecimento (p < 0,05). A adição de galactose ou glicerol ao meio comercial não trouxe efeito benéfico tanto para a vitrificação quanto congelação clássica. Palavras-chave: Biotecnologia de sêmen; Congelamento ultrarrápido; Crioprotetores; Reprodução.