DST (Mar 2005)

Estudo da prevalência de sífilis congênita em um Hospital da Rede SUS de Niterói- RJ

  • Juliana Schetini,
  • Dennis C. Ferreira,
  • Mauro R.L. Passos,
  • Eliane B. Salles,
  • Daniela D.G. Santos,
  • Davy C.M. Rapozo

Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1

Abstract

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Introdução: o número de casos de sífilis congênita (SC) é grande no Brasil, o que representa uma importante causa de morbidade e mortalidade embebês. Objetivos: identificar e descrever a prevalência de sífilis congênita em um hospital da rede SUS de Niterói, estado do Rio de janeiro. Métodos:descrever os casos de sífilis congênita notificados no Hospital Estadual Azevedo Lima, no período de janeiro de 2002 a outubro de 2004. Resultados:foram notificados 161 casos de sífilis congênita em 7.341 internações para casos de trabalho de parto e de abortamento, com prevalência de 21,81% eincidência de 2,2%. Mais da metade das mulheres acometidas por sífilis (66,65%) realizou o pré-natal. A média das mulheres que realizaram o VDRLdurante o pré-natal foi de 44,10%. O número de parceiros tratados foi baixo: 6,8%. Os casos de natimorto sifilítico, aborto e óbito foram de 13,66%,1,86% e 3,72% respectivamente. O total de testes não treponêmicos realizados foi de 69,56%. Conclusão: o número de casos de SC durante os anos doestudo manteve-se alto e constante. As taxas de prevalência e incidência de SC foram superiores às preconizadas pela OMS. Mais da metade das mulheres realizou VDRL apenas no momento do parto. O número de parceiros não tratados para sífilis foi altamente expressivo.

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