Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre (Aug 2020)

Como reparar uma restauração oclusal de resina composta em dentes decíduos? Relato de caso

  • Laura Teixeira Mendes,
  • Luciano Casagrande,
  • Tathiane Larissa Lenzi

DOI
https://doi.org/10.22456/2177-0018.100950
Journal volume & issue
Vol. 61, no. 1
pp. 118 – 125

Abstract

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Frente à necessidade de reintervenção em restaurações insatisfatórias, os clínicos podem, em geral, optar pela substituição ou reparo. Este artigo relata um caso clínico de reparo de uma restauração de resina composta com falha em dente decíduo. Após profilaxia e isolamento relativo, a porção da resina composta a ser reparada foi asperizada com uma ponta diamantada em alta rotação com o intuito de melhorar a união mecânica entre a resina envelhecida e a nova (reparo). Foi realizado o condicionamento com gel de ácido fosfórico a 34% por 15 segundos, seguido de lavagem e secagem. Uma camada do sistema adesivo Single Bond Universal (3M ESPE) foi aplicada ativamente durante 20 segundos, seguido de jato de ar comprimido por 5 segundos e fotoativação por 10 segundos. Por fim, a resina composta fluida (Filtek Z350 XT Flow; 3M ESPE) foi inserida e fotoativada por 20 segundos. A realização de um adequado protocolo clínico envolvendo tratamentos físicos e químicos de superfície é fundamental para a efetividade da intervenção e a manutenção do dente decíduo clinicamente funcional até a esfoliação fisiológica.

Keywords