Locus (May 2021)

Mercantilização do Fruto de Ixcacao

  • Diego de Cambraia Martins,
  • André Luiz Sales Melo

DOI
https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.30890
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 1
pp. 229 – 251

Abstract

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Neste artigo pretendemos abordar a cadeia mercantil da principal mercadoria exportada do porto de Belém, o cacau. Trataremos de questões tais como a cobrança de tributos sobre a extração, organização dos primeiros cacauais manejados pelos colonos, sua exploração mais sistemática, usos da mão-de-obra, além das flutuações das exportações e seus resultados para a capitania do Grão-Pará. Intentamos também desvelar alguns aspectos de seu consumo na Europa, sua popularização no paladar da aristocracia europeia, bem como da burguesia e como isso impactou na produção do cacau, não só na região da Amazônia lusitana, como também no Estado do Brasil. Nosso recorte vai de meados do século XVII, quando o cacau começa a surgir na documentação portuguesa e finaliza em 1807, pois com a chegada da Corte no Brasil, no ano seguinte, houve uma mudança significativa no status da relação colônia x metrópole.

Keywords