Brazilian Journal of Infectious Diseases (Jan 2022)

PERFIL DOS CASOS DE COVID-19 EM CRIANÇAS E EM ADOLESCENTES EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE SERGIPE

  • Gabrielle Barbosa Vasconcelos de Souza,
  • Bruno José Santos Lima,
  • João Victor Passos dos Santos,
  • Caroline Nascimento Menezes,
  • Mariana Alma Rocha de Andrade,
  • Gabriela de Queiroz Fontes,
  • Eduarda Santana dos Santos,
  • Ana Carla Cunha Menezes,
  • Mateus Lenier Rezende,
  • Elisandra de Carvalho Nascimento,
  • Matheus Todt Aragão,
  • Maria Adriely Cunha Lima,
  • Tiago Almeida Costa,
  • Débora Cristina Fontes Leite,
  • Halley Ferraro Oliveira,
  • Carla Pereira Santos Porto,
  • Leonardo Santos Melo,
  • Catharina Garcia de Oliveira,
  • Horley Soares Britto Neto

Journal volume & issue
Vol. 26
p. 101812

Abstract

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Introdução: Esse estudo teve como objetivo avaliar o perfil dos casos de COVID-19 em crianças e em adolescentes em um hospital de Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal realizado durante um período de 6 meses, para isso foi utilizado os dados do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar desse hospital materno-infantil. Ao total foi analisado 302 casos suspeitos de infecção por SARS-CoV-2, sendo que desses 93 (30,8%) tiveram o diagnóstico confirmado. Resultados: Dentre os casos de COVID-19, 59 (62,1%) eram do sexo masculino e 18 (18,9%) tinham alguma comorbidade, além disso a maioria desses pacientes necessitaram de hospitalização, 66 (69,5%) de leito clínico e 2 (2,1%) de leito de estabilização. Referente a sintomatologia, a maioria dos casos de COVID-19 apresentavam tosse (41,1%), dispneia (37,9%) e febre (32,6%). Ao analisar o número de óbitos na amostra total (n = 13), 76,9% (n = 10) dos casos foram em pacientes com infecção por SARS-CoV-2 confirmada. Conclusão: Apesar de a maioria dos casos de COVID-19 em crianças e em adolescentes se apresentarem nas formas leves e assintomáticas, essa doença não pode ser menosprezada, dado que a presença do exame de PCR positivo para infecção pelo SARS-CoV-2 apresenta associação com maior mortalidade nessas faixas etárias.