Revista Águas Subterrâneas (Sep 2004)

OCORRÊNCIA DE RADÔNIO-222 NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO DISTRITO FEDERAL – DADOS PRELIMINARES

  • Iêda Gomes Nícoli,
  • Roberto Márcio Macedo dos Santos,
  • Dejanira da C. Lauria,
  • Rosangela da Silveira Corrêa,
  • José Salvador Coelho,
  • Lucinei R. Pimenta,
  • Heliana F. da Costa

Journal volume & issue
Vol. 0, no. 1

Abstract

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Os níveis de Radônio-222 foram medidos em águas subterrâneas que suprem parte da população do Distrito Federal e variaram entre 17±1 Bq.l-1 a 144±4 Bq.l-1. As amostras foram coletadas em duplicata em 10 poços tubulares profundos operados pela Companhia de Saneamento do Distrito Federal (CAESB), em Sobradinho e na Papuda (em rochas quartzíticas) e em São Sebastião (três em rochas carbonáticas e dois em filitos). A coleta do gás radônio é o ponto mais importante e crítico nesta metodologia. Para evitar a difusão do gás radônio para o ar, as amostras de águas subterrâneas foram recolhidas e misturadas diretamente em frascos de vidros de cintilação contendo solução Permafluor. O sistema de contagem de cintilação em meio líquido usado foi da Packard, modelo LSA TR 2700. A eficiência de contagem foi de 70±2%, a atividade mínima detectável foi de 3 Bq.l-1, tempo de contagem de 50 minutos e um erro associado com um intervalo de confiança de 2 sigma (±2σ). Informações como geologia local, hidrogeologia do aqüífero, volume de água disponível, entre outros, serão usados para investigar os níveis de 222Rn em águas subterrâneas e os riscos potenciais para a saúde da população da capital federal.

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